Este foi o tema da nossa LIVE no Instagram @llum_coaching, realizada dia 11 de junho de 2020. Como não tivemos tempo para esclarecer todas as questões online, criamos esta página para responder, uma por uma, as perguntas que recebemos. Assim, você poderá consultá-la quando e quantas vezes quiser. Esperamos que este conteúdo te ajude a navegar neste e em outros momentos de turbulência.
Boa leitura!
1. Como voltar à racionalidade em momento de desespero?
Não existe um caminho fácil. Alguns pontos a serem considerados:
• A emoção precisa ser nomeada. Que emoção é esta que estou sentido que provocou este desespero? Raiva, medo?
• Outro ponto importante é que a emoção precisa ser sentida. Não posso negar a emoção.
• As emoções reprimidas nos fazem mal e, inevitavelmente, vêm à tona de forma involuntária.
Dicas para você praticar:
Primeiro passo - identificar o gatilho: o que me tira do sério.
Segundo passo - ter clareza de como a emoção “fala” no meu corpo: estômago contraído, coração acelerado, ombros contraídos...
Terceiro passo - ao identificar a emoção chegando, evitar “puxar” o gatilho: o que pode significar dar uma resposta impulsiva que posso me arrepender depois.
Neste momento, pratique o famoso PRE: Pare (respire) / Reflita/ Escolha
• Pausa Sagrada: eu preciso parar/respirar, sair da cena.
• Refletir sobre o que eu quero alcançar naquela situação. É fundamental ter clareza do objetivo que quero atingir.
• Escolher o que quero fazer. Esta escolha pode ser tomada no momento que estou vivendo a situação ou, se a emoção for muito forte, a minha escolha pode ser decidir depois o que fazer. Aqui, o importante é não ficar ruminando sobre o que causou a situação.
2. O que se fazer quando se tem um gestor destrutivo?
Não é simples responder essa questão. Algumas considerações:
• O que é para você um gestor destrutivo?
• A clareza de que ninguém muda ninguém. Eu não tenho controle sobre o outro.
• Eu posso, através de mudança no meu comportamento, levar o outro a refletir sobre o dele.
• O diálogo é sempre o melhor caminho. Lembre-se da quarta dimensão: gerenciar relacionamentos?
3. Quando uma pessoa está no “palco” e começa a ouvir muitos NÃOS na vida, é covardia descer para a “arquibancada”?
Essa questão tem muita simbologia e seria importante entender melhor a situação, mas vamos para algumas reflexões:
• Se você é o autor da sua vida, precisa da aprovação do outro?
• Lembre-se que ninguém muda ninguém. Eu não tenho controle sobre o outro.
• Eu posso, por meio da mudança no meu comportamento, levar o outro a refletir sobre o dele.
• Toda escolha traz um benefício, qual o benefício caso fique no “palco? E qual o benefício se for para a “arquibancada”?
• Sair do “palco” para a “arquibancada” também pode ser uma alternativa, se a decisão for consciente. O ponto é assegurar que você vai para a “arquibancada” porque você quer.
4. Como trabalhar a Inteligência Emocional para se chegar à Maturidade Emocional?
A Inteligência Emocional é como um instrumento e a Maturidade Emocional é o melhor uso desse instrumento. Importante considerar que Maturidade Emocional é um processo ao longo da vida que possibilita uma vida produtiva e positiva, para si mesmo e para as pessoas com as quais convivemos.
Então fazer o quê? Algumas dicas:
• Conhecer seus valores;
• Perceber suas emoções;
• Meditar;
• Estudar;
• Fazer terapia;
• Ler;
• Fazer exercícios físicos;
• Rezar;
• Rir (inclusive de si mesmo);
• Arejar a cabeça, divertir-se, comemorar mais o que temos da vida ou invés de lamentar o que nos falta;
• Ouvir o outro;
• Perceber as emoções do outro.
5. Quais dicas rápidas para exercitar a Inteligência Emocional?
Fazer tudo que esteja a seu alcance para:
• Conhecer-se profundamente;
• Gerenciar-se a si mesmo(a);
• Esforçar-se para ter um olhar curioso e amoroso para com o outro;
• E gerir suas relações, buscando sempre seu espaço, juntamente com o espaço do outro.
6. Ao segurar o gatilho (da emoção) e represar sem preparo posso trazer uma bomba para meu corpo, não é?
Sim, claro. Emoção não é para ser represada e, sim, compreendia, nomeada e gerida. A partir do momento que conhecemos nosso gatilho, começamos a lidar com ele. De novo, o PRE - Pare/Reflita/Escolha - é um jeito prático de lidar com o gatilho para não explodir! Não é segredo para ninguém que boa parte das doenças em nosso corpo são de origem psicossomática. De modo que represar suas emoções não é uma boa ideia. Melhor conhecê-la e geri-la...
7. Desviar o foco daquilo que está causando a emoção ruim e focar em algo que te gera uma emoção boa, pode ser uma estratégia?
Esta é uma situação que precisa ser enfrentada. Eu não posso negar uma situação desconfortável, pois ela vai continuar existindo. No entanto, ao tirarmos o foco da emoção ruim – ódio, conflito, desprezo, desespero, preconceito, entre outras – e focarmos em vivências positivas, produtivas, amorosas e que nos fazem bem, colocamos o negativo em uma perspectiva menos impactante. O “X” da questão é escolher a resposta mais efetiva, ponderada e justa para o momento, sem desconsiderar nossos valores mais caros.
8. O que fazer quando percebemos que o outro desligou a “escuta ativa”?
Primeiramente, é preciso lembrar da estratégia do 1/3: tudo que nos acontece depende 1/3 das circunstâncias, 1/3 do outro e 1/3 de nós mesmos. Então, nossa ação só é efetiva e viável em “1/3 de nós mesmos “. Assim, se o outro desligou de sua “escuta ativa”, é importante que busquemos outro jeito de “religar” esta escuta, sem julgar nem incriminar o outro, entendendo que as pessoas são diferentes, com estados de corpo e alma próprios que vai evoluir em seu tempo.
9. Todo mundo tem Inteligência Emocional - IE?
Sim, porque IE faz parte, digamos assim, do “combo” que desenvolvemos ao evoluir para a espécie “Homo Sapiens”. E é imprescindível acreditar que qualquer pessoa pode desenvolver e ampliar sua habilidade para tocar este valioso e indispensável instrumento que é a Inteligência Emocional.
Quer ampliar sua maturidade emocional? Então, aproveite nossos encontros online, ao vivo e individuais. Inscreva-se aqui: Mergulho na Inteligência Emocional
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