Você sabe como será o mundo do trabalho nos próximos 10 anos?
Provavelmente, não.
Ah! Nós também não sabemos... No entanto, podemos especular sobre algumas tendências - e por que não dizer, expectativas?
Será muito mais conectado
O mundo que emergir pós COVID-19 será muito mais conectado. Possivelmente, ficará cada vez mais evidente que não há necessidade de colocar tanta gente fora de casa, em ruas congestionadas e poluídas e em conduções lotadas. Aliás, esta tendência já estava posta pelos avanços da tecnologia, da Inteligência Artificial e da neurociência. E a necessidade de minimizar os danos deste novo vírus ampliou este caminho.
Será mais solidário
É uma tendência já? Ou mera expectativa? A COVID-19 mostrou que, diante da eminência de uma catástrofe, é possível acionar o que há de melhor, mais amoroso e altruísta no ser humano. Talvez nos demos conta de que avançamos demais no individualismo, nos sentimentos de “eu primeiro” e nos antagonismos do “nós X eles”.
Será mais criativo
Pela possibilidade de usar o tempo de forma diferente e por meio da nossa capacidade de aprender frente a situações novas.
O verdadeiro sentido de conexão
Portanto, essas são expectativas otimistas sobre nosso futuro. Além de mais tecnológicos e solidários, podemos nos tornar mais comprometidos com os saberes, experiência e contribuições. Mais do que nunca, é importante que nos conectemos conosco e com o outro, mesmo que à distância! “Conexão só existe quando reconhecemos nossa vulnerabilidade, a reconhecemos também nos outros e nos damos as mãos, mesmo que de ‘longe’. Nesse momento, mais do que dar as mãos, o que a vida nos pede é que a gente se ‘dê os corações’, ensina Paula Castro, Sênior Business Partner do ICI – Integrated Coaching Institute. Sabemos, no entanto, que essa é uma desafiadora transformação de mindset.
Como reconhecer nossa vulnerabilidade?
Para isso, é fundamental ter a coragem de fazer um “mergulho” profundo em nós mesmos. Resgatar o que me mobiliza: meus valores, em que acredito (minhas crenças) e para que estou neste mundo (meu propósito de vida).
Se estamos em uma pandemia, o ponto central é que precisamos mudar do eu para o nós. Acima dos meus desejos e interesses, tenho que pensar no bem comum. Se eu estou em casa, é para reduzir e proteger um maior número de pessoas. Pela adversidade, estamos sendo convidados a mudar nossas crenças e comportamento. Isto não é fácil. Mas, um tema que está muito atual nos socorre: Inteligência Emocional.
Como a inteligência emocional pode ajudar?
De um lado, ao nos aprofundarmos em nós mesmos. Que tal, então, utilizar o tempo extra, que você ganhou por não precisar mais se descolar, para se conectar consigo? Você pode fazer relaxamento ou meditação. Fica aqui uma dica: A Arte da Meditação, de Daniel Goleman.
De outro lado, conhecendo e apoiando o outro. Você, que é líder, pense em definir um horário para conectar as pessoas de sua equipe e deixá-las falar sobre como estão se sentindo, o que está funcionando e o que não está funcionando. Temos certeza que será uma oportunidade para ampliar a interação e os vínculos entre todos e criar novas conexões.
No universo de relações pessoais, ajude seu filho, seu pai, sua mãe ou aquela tia que você não vê há tanto tempo. Basta estimulá-los a falar, reconhecer e superar seus medos. Todos nós temos os nossos medos. Reconhecer e compartilhar nos ajuda a encontrar forma de superá-los.
Pensar no outro é algo poderoso e, então, vale a pena divulgar a ação Self Care Virtual – Para Nutrir sua Mente e Alma, do ICI. Via o Instagram @ici_coaching, Fátima Abate e Rhandy Di Stéfano estarão a postos para apoiar as pessoas em suas questões de dor, angústia, ansiedade e pânico, em tempos de distanciamento social.
Uma forma criativa para trazer alento aos que estão em isolamento, sem sair de casa, são os encontros via ferramentas de videoconferência, usadas por quem já faz home office ou webinar. O Zoom é uma delas. Aproveite que este app disponibiliza 40 minutos gratuitos, exigindo apenas cadastro, e fale com filhos, netos, pais, avós e funcionários, não só para tomar decisões estratégicas, mas consolar, dizer que os ama, orientar sobre o que fazer ou simplesmente, vê-los e ouvi-los... Nossas mais remotas tendências como espécie (humana), nos exigem vida social, que agora não podemos ter como a pensávamos.
Veja como foi alegre o happy hour virtual da família da Cândida, nestes tempos de isolamento!
Deixamos também alguns pontos de atenção para ajudar neste momento delicado:
- Cuide do seu corpo, atentando para a alimentação e exercícios (há muitas sugestões no YouTube).
- Seja realista, se informe, mas não entre em pânico. Gerencie suas emoções. Descubra o seu melhor jeito de lidar com tudo isso e lembre-se que vai passar. Olha aí a Inteligência Emocional!!!
- Movimente-se no sentido positivo, ajude outras pessoas a se manterem no positivo também. Ascenda a sua luz e ajude as outras pessoas a ascenderem suas luzes, também.
- Resgate hábitos que o energizavam no passado e por algum motivo deixou de fazer: ouvir música, dançar, ler um bom livro, escrever poemas, tocar um instrumento, jogar com familiares..., enfim, aquilo que faça bem a você e que possa praticar sem descumprir as recomendações das autoridades sanitárias.
- É importante que aproveitemos este momento de confinamento para exercitarmos nossa empatia, buscando um elevado espírito de colaboração e apoio mútuo para encontrarmos juntos os novos caminhos.
- Somos diversos. Por que não aproveitar para conhecer a história do outro: suas crenças, seus sonhos, o que está buscando... Conversar, escutar, compreender são comportamentos fundamentais nestes tempos.
- Tire uma parte do seu dia para conversar com outras pessoas e interagir com os que estão na sua casa.
- Não perca a oportunidade para se desenvolver. Tem muita coisa boa disponível nas redes. Desde passeios virtuais a museus até concertos de música de todos os tipos. E muito conteúdo voltado para business. Aproveite!
E conte para a gente como você está lidando com esta situação. Vamos adorar te ouvir e ajudar!
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